Procuradora palestra em seminário sobre Assédio Moral


“Assédio Moral” será tema de seminário em homenagem ao dia do servidor público. A procuradora do Trabalho Márcia Medeiros de Farias, referência no assunto, será uma das palestrantes no evento, que acontece no dia 26, a partir das 15h. O encontro será no Auditório Mondercil Paulo de Moraes (av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, 3º andar - Praia de Belas).

Além da procuradora, a médica do Trabalho Jane Wolff também será palestrante. A mediação fica por conta da promotora de Justiça da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre, Miriam Villamil Balestro Floriano. O seminário é promovido pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos, a Associação dos Servidores do Ministério Publico - Aprojus, e o Sindicato dos Servidores do Ministério Público – SIMPE. 
Assédio moral no trabalho

Em abril de 2010, o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul lançou cartilha que explica o que é o assédio moral no trabalho. De acordo com o informativo, o assédio moral é qualquer conduta, ação ou omissão por meio da qual qualquer pessoa no local de trabalho ofende, xinga, humilha, exclui, ironiza, desmoraliza, abusa, agride, enfim, ofende a dignidade, a integridade física ou mental de um trabalhador ou trabalhadora, de forma repetida e contínua, ameaçando seu emprego ou desestabilizando seu ambiente de trabalho.

O site www.assediomoral.org.br caracteriza as fases principais de humilhação no assédio moral no trabalho e o divide em assédio moral vertical e horizontal. O assédio vertical vem com relações autoritárias, desumanas e aéticas e, geralmente, está relacionado a questões de produtividade, manipulação do medo do trabalhador, competitividade excessiva, entre outros. O assédio horizontal está relacionado à pressão para produzir com qualidade e baixo custo. Com medo de perder o emprego e não voltar ao mercado de trabalho, o trabalhador se submete às ordens. Dessa forma, muitas vezes, os trabalhadores adoecidos continuam no ambiente de trabalho ainda que com dores. Nessa fase de humilhação, a empresa incentiva a competitividade entre os próprios trabalhadores.
Texto: Larissa Schmidt Viana

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
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