Fundação é acusada de assédio moral

A ação aponta que a Fundação praticaria “reiteradas violações legais e constitucionais em relação aos direitos fundamentais de muitos trabalhadores”

Por Xandu Alves - Jornal O Vale

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de Campinas concedeu liminar no processo que acusa a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, de São José, de praticar assédio moral contra funcionários.

Ajuizada em 18 de junho pela Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, a ação aponta que a Fundação praticaria “reiteradas violações legais e constitucionais em relação aos direitos fundamentais de muitos trabalhadores”.

A liminar proíbe a entidade de assediar seus funcionários, listando 15 atos ilegais que estariam sendo praticados.

O Ministério Público informou que o processo foi proposto após denúncia de representantes da comissão de funcionários e do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural.

Eles, que pediram para não serem identificados na ação, acusam a entidade de atos como forçar demissões, constranger e ameaçar funcionários e transferir com o intuito de isolar ou punir.

O TRT marcou para 30 de outubro a primeira audiência de conciliação entre a entidade e os funcionários.

Atualmente, a Fundação Cultural emprega 86 pessoas. O número de funcionários que denunciaram o suposto assédio moral não foi divulgado.

Outro lado. Negando qualquer ato de assédio moral, a fundação informou que prepara defesa no processo e, por isso, não comentaria o caso.

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